Universo Moto
Capa de chuva: escolha a sua
Conhece algum motociclista que gosta de usar capa de chuva? Acredite, você não conhece. Se ele disser que gosta, certamente está zombando com você ou, no mínimo, não é uma pessoa normal. As capas não foram feitas para dar prazer, foram feitas para proteger do tempo. Mas há maneiras de diminuir o incomodo e aumentar a proteção.
O primeiro passo para quem quer comprar uma é saber seu tamanho. Alguns modelos de tamanho único só vão dar certo se você for do chamado tamanho padrão: cerca de 1,73m e entre 68 e 78 quilos. Se você não se encaixa nessa categoria, melhor escolher modelos com tamanho, o velho e bom P, M e G.
Em termos de material, o melhor, para quem faz uso prolongado, é o nylon. Além de 100% impermeável, ele protege também dos raios solares. Algumas oferecem algumas partes com borracha, o que garante um conforto térmico maior. O preço é mais alto (passa de R$ 200), mas a durabilidade é bem maior.
Há ainda a opção de PVC, que tem dois atrativos: custa menos de R$ 80 e é mais leve. Porém, para quem encara as chuvas mais fortes que estão castigando a região Sul do país, é insuficiente. Sua impermeabilidade é de 70%, e não há proteção contra raios solares. Pra quem anda pouco, funciona bem. Mas para profissionais e viajantes de longa distância, não é o ideal.
Não se engane também com as roupas de cordura, mesmo as de marcas renomadas. Apesar do preço de mais de R$ 5 mil, elas não oferecem proteção total contra as chuvas. Quem pega a estrada sabe que, quando cai aquele temporal, as capas de nylon, mesmo que 20 vezes mais baratas que as roupas de motociclistas, são as únicas que resolvem.
Impacto do clima no mundo das duas rodas
Enquanto o Rio Grande do Sul contabiliza os prejuízos com as enchentes, a região da bacia Amazônica tenta superar os problemas econômicos causados pela seca sem precedentes na região. E o mundo das motos, claro, também foi afetado. Os rios Amazonas, Madeira e Solimões estão, em alguns trechos, vetados para grandes embarcações.
Com isso, as fabricantes de motos precisam encontrar outra maneira de transportar seus produtos – pelo menos 40% de todo o envio de motos é feito pela água. Melhor para os caminhoneiros (muitos gaúchos entre eles) que viram o movimento aumentar consideravelmente. A Honda, detentora de cerca de 80% do mercado, informou que está usando também aviões para transportar veículos menores e peças. A situação não tem data para mudar.